Gosto das imperfeições, dos detalhes, do inusitado. Do belo em sua mais pura essência. Beleza que as vezes é feita de sorrisos, mas pode ser também feita das ruguinhas que vem junto com eles. Na lágrima que escorre de emoção. Na boca apertada quando nem o choro, nem o sorriso, nem sequer as palavras conseguem compor todos os sentimentos que se fazem dentro da gente. No cabelo que voa e tampa todo o rosto quando a gente sente o vento passar ou naquelas imperfeições que mostram que somos reais.
Com o coração à mão, a câmera passa a ser mais que instrumento: torna possível sentir o que as vezes passa sem se notar, evidenciando a maior dádiva de Deus: o amor! Acredito ser possível experimentá-lo intensamente no que faço, e assim se faz minha fotografia.